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Intervenção terapêutica na demência para melhorar a autonomia do paciente

Atualizado: 29 de jan.



A demência é uma doença sem cura e que não pode ser revertida. Contudo, hoje existem terapias modernas para melhorar a qualidade de vida da pessoa com demência, ajudando a minimizar a velocidade de progressão da doença, sobretudo a nível cognitivo e que permite intervir nas alterações de comportamento, humor e na promoção da autonomia.


Além do tratamento médico e farmacológico, existem planos de atendimento psicopedagógico que estimulam a cognição para atribuir ao paciente maior autonomia na sua rotina, redução do declínio cognitivo, estratégias de melhora da memória e de outras habilidade atingidas. Esses planos de tratamento tem como objetivo principal retardar, durante o maior período de tempo, a sua deterioração.


Intervenções cognitivas


1. Reabilitação Cognitiva

A abordagem é individualizada e melhora a adaptação funcional da pessoa no seu contexto diário, sendo realizada no contexto de vida real e tendo como foco as dificuldades mais relevantes que o paciente, a família e os cuidadores, identificam.


2. Treino Cognitivo

A abordagem é individualizada, baseada em modelos teóricos, na qual são propostas tarefas organizadas em vários níveis de dificuldade, dirigidas ao treino de funções cognitivas específicas. Podem ser exercícios de papel e lápis ou jogos. O objetivo é a melhoria ou, pelo menos, a manutenção do funcionamento cognitivo num determinado domínio, como a atenção, a memória e a linguagem. Os efeitos generalizam-se para além do contexto imediato. Ou seja, o novo conhecimento pode ser aplicado com sucesso numa variedade de novos contextos e requer o uso de estratégias de memória e habilidades de pensamento.


3. Orientação para a realidade

A orientação para a realidade, como o nome indica, pretende orientar o paciente para dimensões da realidade, como aspetos biográficos pessoais, e de tempo e espaço. A técnica ajuda a pessoa a aceder informações da memória.


A importância da estimulação cognitiva ao longo da vida

É no âmbito da aprendizagem que se encontra a estimulação cognitiva do paciente com demência. Sabemos que o treino mental intensivo e terapêutico pode ajudar a aumentar a reserva cognitiva, ou seja, a resiliência que o cérebro tem para lidar com o dano neuronal, encontrando estratégias e alternativas.


A estimulação cognitiva tem um impacto positivo na cognição, na sintomatologia depressiva, na autonomia dos idosos. A importância da estimulação cognitiva é ainda maior em casos clínicos em que se identifica um défice cognitivo ligeiro, uma vez que é sabido que este défice representa um fator de risco para o desenvolvimento de demência.


Em casos de demência, a reabilitação cognitiva pode melhorar, pelo menos temporariamente, os problemas do quotidiano, inerentes à doença. Pequenas melhorias ou a estabilização das funções cognitivas são ganhos de saúde muito relevantes.


O plano de atendimento psicopedagógico pode ser incluído no atendimento geriátrico de cuidados a pessoas mais velhas, por forma a preservar a sua capacidade cognitiva e funcional e garantir um maior nível de independência. São sessões semanais onde serão abordados:


  • Estímulos às funções cerebrais, para que o idoso exercite sua mente.

  • Orientação aos familiares quanto algumas atividades que ajudarão a promover a manutenção de exercícios diários afim de que o trabalho começado no consultório prossiga em casa.

O seu familiar merece todo o cuidado e carinho. Conte com o nosso atendimento especializado. Agende uma consulta para saber mais dos nossos tratamentos para pacientes idosos com demência. Telefones: Fixo (51) 2126-1200 e WhatsApp (51) 98175-8953


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